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​​9 sinais de que seu filho está viciado em tecnologia


Baixo desempenho escolar, pouca interação com outras crianças ou adolescentes e necessidade exagerada de registrar tudo nas redes sociais acendem o sinal de alerta dos pais Não é segredo para ninguém que crianças, cada vez mais novas, e adolescentes fazem uso da tecnologia rotineiramente. Seja no auxílio para desenvolver um trabalho escolar ou em um momento de distração, assistindo um vídeo ou participando de redes sociais, os smartphones, tablets e computadores estão sempre por perto. “Essa ligação com a tecnologia vem acontecendo cada vez mais precocemente. Pais colocam desde muito cedo entretenimentos desse tipo para a criança ficar mais quieta em restaurantes, por exemplo”, observa, Sidneia Peres de Freitas, psicóloga da clínica Sintropia, referindo-se a aparelhos como smartphone e tablets com aplicativos e vídeos ao alcance dos pais e das crianças. Luciano Passianoto, psicólogo clínico, diz que o uso da tecnologia é sedutor para as crianças, que acabam entendendo-a como um padrão de entrada de informação e alerta: “Quanto antes inicia o processo de estabelecimento destes padrões, mais profundo pode ser o vício”. Quando é vício? Sidneia afirma que os joguinhos tecnológicos e as redes sociais se configuram como um vício e um problema importante quando o uso deles oferece prejuízo a outras áreas da vida da criança ou do jovem. Veja sinais de que seu filho pode estar viciado em tecnologia:

  1. Um dos sinais é quando a criança ou o adolescente tem necessidade de registrar tudo que vive nas redes sociais. Eles podem estar precisando da atenção dos pais para orientá-los no melhor uso da tecnologia.

  2. ​​Outro sinal de alerta para os pais acontece quando a criança ou o adolescente tem suas relações pessoais, seja com pessoas da família ou amigos, prejudicadas. É importante prestar atenção se seu filho consegue fazer e manter amizades.

  3. Se o desempenho escolar piora, pode ser sinal de que a criança está passando muito tempo na internet ou em jogos eletrônicos ao invés de estudar.

  4. Se o seu filho deixar de fazer atividades essenciais como tomar banho, comer ou dormir para usar o computador, é um sinal de que a atividade virou um vício.

  5. Se ao ver um filme, conversar com amigos ou até mesmo enquanto estuda a criança checa suas redes sociais de forma compulsiva, a relação com a tecnologia precisa ser observada de perto pelos pais.

  6. Mentir para passar mais tempo conectado – como fingir que dormiu – é um sinal de que a criança está viciada em tecnologia.

  7. Outro sinal de vicio em tecnologia é priorizar o videogame ou computador a qualquer outro evento social.

  8. Irritabilidade exagerada quando a internet cai ou a bateria do aparelho acaba não é um bom sinal.

  9. Se quando a mãe tira o aparelho do filho ele se descontrola, pode estar viciado.

Sidneia defende que em cada idade a orientação para lidar com o vício é diferente. “Com criança pequena é de um jeito mais lúdico, oferecendo outra brincadeira. Já os adolescentes pensam que sabem o que é melhor para si e com isso rejeitam a sugestão dos pais”. Por isso, ela recomenda até que se procure ajuda profissional para lidar com a situação, caso o problema cause incômodo para o jovem ou sua família. Geralmente, os pais também fazem uso da tecnologia, e este é outro motivo que dificulta a proibição, contraindicada pelos especialistas. Quando uma criança vê os pais usando um aparelho tecnológico que ela também gosta de usar, é difícil convencê-la de que o seu uso é prejudicial. Luciano destaca a importância de participar de forma mais próxima da rotina da criança para saber qual a demanda que ela busca suprir com a tecnologia para então estabelecer diferentes estratégias para lidar com cada caso. “A estratégia depende da demanda identificada. Se a demanda é por jogos que desafiam a inteligência, tentar fazer isso sem o uso da tecnologia, com atividades mais tradicionais. Se a demanda é por competição, a mãe pode colocar a criança ou o adolescente em um esporte. Se ele busca por informação, precisa ser estimulado a ler um pouco mais”, afirma.

Veja o artigo original publicado aqui

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